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Museu Imaginário

Do fundo do Baú

   Começo a fazer meu museu imaginário com uma breve apresentação.
   Sou Cristiana Rehbein. Sou da década de 90 e começo a descrição de meu museu com treixos de Norbert Bobio (1997) “(...) somos aquilo que pensamos, amamos, realizamos, (...) somos aquilo que lembramos”. No entanto, tentarei mostrar um pouco de “quem eu sou”, atraves do que já vivi e do que me lembro.
   De minha infância lembro pouco, mas revivo este momento através de fotos. O que sei bem, é que as coisas duravam bastante tempo e eram muito bem cuidadas. Meu berço por exemplo, passou de geração para geração, era de minha mãe, foi usado por meu irmão, depois por todos meus primos e então, passou a ser meu, e o tenho até hoje.

   Moda no tempo de criança, não fazia parte de minha história até meus 4 anos de idade. Minha roupas eram todas de fabricação própria. Minha mãe, era uma moça prendada, e preparava meu look todo de lã durante o inverno e crochê durante o verão. As únicas peças compradas, eram aquelas que eu ganhava de presente de aniversário.
   
   Por falar em aniversário, estes eram fartos em todos os sentidos. Era muita comida, bebida, doces e salgados durante um dia inteiro. A comunidade inteira era convidada e todos ajudavam a realizar esta festa.
   E por falar em fartura, relembro-me de minhas páscoas, ninhos enormes, com chocolates , ovos pintado e muito amendoim e cricri preparados pela familia.

   Lembro-me de meu primeiro vestido de prenda, como era lindo. Era época de festa de São João, e faltavam poucos dias para a festa da escola de minha comunidade. Estava eufórica para poder usa-lo, e nessa euforia toda, tive a capacidade de quebrar um espelho do quarto de minha avó, virando cambalhotas na cama e quase fiquei sem ir a festa.



Músicas e Cantores

E os cantores daquele tempo?
Era o tempo que Sandy e Junior faziam sucesso!
Eu era fã nº1 deles, tinha todas fitas deles, posters e ainda comprava os clicletes que continham as figurinhas de fotos deles.

Era um tempo que existia a banda do tchan, e eu sabia todas as músicas e coreografias deles.
Um tempo depois, a banda mais querida dos adolecentes era Mamonas Assassinas.
Um tempo de quem usava calça colorida era o Tiririca.




 
Brinquedos?
Estes eram vários!



Eu sinceramente tinha paixão pelo tal do bate – bate. Para os adultos não passava de um mero brinquedo irritante, mas sómente quem teve e brincou com um, sabe como era divertido.
Tinha o bambole também. Naquele tempo, não havia menina que não tivesse um. O meu era simples e humilde. Uma manga em forma de circulo com uma emenda no meio, mas nem por isso deixava de ser divertido.

Pirocoptero era o pirulito mais vendido, e eu tinha um de cada cor.

  
 
E as brincadeiras?
STOP, essa brincadeiras era a mais comum em grandes grupos.






Lembro-me que era muito comum brincarmos de casinha. Como haviam poucas meninas na vizinhança, a solução era brincar com meu irmão mais velho, sei que ele destestava, mas sempre criava mais móveis para minha casa. Um deles foi o famoso telefone, feito com duas latinhas de royal e uma cordinha no meio.

Pular corda? Isso era comigo mesmo. Treinava incansavelmente para poder competir com meus colegas da escola. E os resultados dos treinos eram possivitos, pois eu sempre era a ultima a sair da corda.
Outra brincadeira que eu tinha paixão, era o caçador. Eu sempre era uma das últimas a sair, pois dificilmente conseguiam me acertar por ser uma menina muito pequena.




Programas de TV
Eu adorava o Castelo Ra-Tim-Bum. Não perdia nenhuma exibição.
E quando começou o programa de Chiquititas no SBT(Sistema Brasileiro de Telisão) era uma briga com minha avó, pois ela era apaixonada por novelas, e eu queria aquele programa apresentado por crianças.


Mas os programas mais divertidos daquele tempo, eram o Chaves e sua turma e o Chapolim Colorado. Assistia dez vezes os mesmos programas e ainda assim, achava muito engraçado.



Depois de mais grandinha, passei a assistir a série de Malhação ficava horas admirando os atores.
 
 

Desenhos
Tom e Jerry, muitas vezes até torcia para o Tom, pois achava o Jerry muito travesso.
 
Piu-piu e Frajola. Ficava admirada quando o piu-piu falava: Eu acho que vi um gatinho!



Pica- Pau com suas gargalhadas.

E os 101 Dalmatas. Sempre que via um cachorro branco com pintas pretas, começava a contar as pintas para ver se tinha 101 pintinhas e saber se era um Dalmata.  

Haviam outros que marcaram muito como as A corrida Maluca, Tike Vigarista, Power Rangers, Luluzinha, Capitão Planeta, Scobby Doo, A familia Dino e Os Simpsons.
Esses tempos de criança, foram muito marcantes, porém não foram eternos, com o passar do tempo, o que me trazia felicidade eram as minhas conquistas. Como minhas notas no boletim escolar, mesmo constando que eu conversava muito. Assim como cada medalha ganhada em olimpiada, gincana e atletismo
 
            
Outro momento muito emocionante, foi a primeira vez que meu namorado veio me visitar. Foi quando meu pai deixou de considerar uma criança e passei a ser “gente grande”.





Não poderia esquecer das tantas vezes que professores me disseram que eu deveria estudar para poder arrumar um emprego na cidade, pois no meio rural não conquistaria nada e não iria a lugar algum.
O tempo mostrou o contrário, por ser uma jovem rural, e permanecer no meio rural e exercer a profissão de agricultora, fui longe apartir da formação do Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural.
Tive a oportunidade de viajar de avião, coisa que nunca imiginei que teria a oportunidade de fazer. Fui a Santa Catarina, Paraná, Bahia, Pernambuco, Brasilia foi uma alegria enorme participar de eventos de formação e troca de experiência para jovens rurais.



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